REVOGAÇÃO DO DECRETO DO PIX: Como foi a repercussão na capital de Rondônia?
- Carlos Brasil
- 16 de jan.
- 2 min de leitura
O decreto vinha gerando preocupação entre vendedores autônomos, uber, mototaxistas e feirantes, que utilizam o Pix como principal meio de pagamento. O vídeo, principal responsável pela revogação do Decreto, ultrapassou a impressionante marca de 300 milhões de visualizações em diversas plataformas, rompendo as tradicionais "bolhas" políticas e alcançando uma audiência diversificada em todo o país.

A decisão do Congresso Nacional de derrubar o polêmico decreto federal que determinava o monitoramento de transações via Pix gerou uma onda de comemoração em Porto Velho. A população local, especialmente os trabalhadores informais e pequenos comerciantes, celebrou a medida como uma vitória contra o que consideravam uma invasão de privacidade e um atentado contra pequenos comerciantes informais que represetam quase 70% dos empreendedores brasileiros.

O decreto previa que as instituições de pagamento enviassem dados à Receita Federal quando o valor total das transações mensais ultrapassasse R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas o que, segundo críticos, poderia afetar desproporcionalmente pequenos comerciantes e trabalhadores informais.

Em meio às discussões, um vídeo explicativo tornou-se o epicentro do debate. Publicado pelo deputado federal Nikolas Ferreira, o deputado federal mais votado do Brasil, de Minas Gerais, o vídeo destacou que o monitoramento do Pix poderia ser uma forma de fazer com que pequenos comerciantes caíssem na malha fina da Receita Federal. Com linguagem simples e exemplos do cotidiano, o material ajudou a esclarecer as implicações do decreto para a população de baixa renda e pequenas empresas. O vídeo ultrapassou a impressionante marca de 300 milhões de visualizações em diversas plataformas, rompendo as tradicionais "bolhas" políticas e alcançando uma audiência diversificada em todo o país.


Impacto local
Em Porto Velho, o decreto vinha gerando preocupação entre vendedores autônomos, uber, mototaxistas e feirantes, que utilizam o Pix como principal meio de pagamento. Muitos temiam que a fiscalização pudesse dificultar seus negócios ou até mesmo criar novas obrigações tributárias. A decisão de revogação foi recebida com alívio por pessoas como Maria das Graças, feirante no Mercado Central.
“A gente já tem muita dificuldade para sobreviver. Qualquer coisa que complique mais nossa vida atrapalha. Eu fiquei muito feliz porque agora não preciso mais ter medo de fazer uma venda pelo Pix,” afirmou Maria.
A derrubada do decreto e o vídeo viralizado não apenas trouxeram alívio, mas também fortaleceram o sentimento de cidadania em Porto Velho. Um exemplo claro de como a mobilização popular e a comunicação efetiva podem moldar as decisões políticas no Brasil.
Fonte: Redação ZeroHoraRO

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