Quanto realmente será o valor da gasolina em Porto Velho com governo Lula?

Alguns disseram que iria aumentar em janeiro, outros falaram que não iria aumentar. Afinal de contas: a população de Porto Velho vai pagar mais caro ou não no litro da gasolina com Lula no poder...

O presidente eleito Lula assumiu o comando do País na última segunda-feira (2) com importantes mudanças econômicas no cenário nacional, algumas já esperadas, outras questionadas. Pensando no impacto direto e indireto que essas mudanças trarão para a sociedade como um todo a redação do jornal eletrônico @ZeroHoraRO resolveu delinear uma expectativa mais contundente e específica sobre os reais efeitos desses mudanças diretamente para a cidade de Porto Velho e nosso estado de Rondônia baseado nas características regionais vigentes e sob o olhar dos três principais pilares de gestão: na expectativa da economia, da saúde e da segurança. Lembrando que essas análises são baseadas em pesquisas de opinião, sites de notícias e estudos científicos.

Com receio de desgastar sua imagem perante a opinião pública e principalmente com os que mais acreditaram na sua campanha - a

população de baixa renda, Lula foi obrigado a prorrogar por dois meses a desoneração de PIS e Cofins da gasolina e do álcool e Também será mantida até 28 de fevereiro a desoneração do PIS/Pasep e da Cofins para o querosene de aviação e para o gás natural veicular, o GNV. Essa medida vai de desencontro com as críticas feitas a Bolsonaro na época quando dizia que medidas assim poderiam quebrar os estados. Leia mais em: https://www.cnnbrasil.com.br/business/lula-prorroga-por-dois-meses-desoneracao-de-pis-e-cofins-da-gasolina-e-do-alcool/

No início de março iremos saber de fato como ficará o preço final da gasolina no governo Lula, o que se sabe é que o governo defende como política de preços da Petrobras baseado no preço internacional do petróleo, a mesma política de antes, dessa forma, não podemos criar boas expectativas do valor do litro da gasolina na cidade de Porto Velho.

Bolsonaro conseguiu segurar o preço do combustível

Uma pergunta se faz sobre o real valor da gasolina que pagaríamos hoje caso o então presidente Bolsonaro não tivesse conseguido essa importante medida para controlar o preço dos combustíveis em plena pandemia e guerra. De acordo com dados da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), usando como referência os valores para gasolina, óleo diesel, câmbio, RVO e frete marítimo, em outubro, mês das eleições, o preço dos combustíveis apresentava defasagens muito afastadas da paridade. Na avaliação, na época, a defasagem média era de - 25% no óleo diesel e de -16% para a gasolina. Se fossem reajustados de acordo com a política de Preços por Paridade de Importação (PPI), o diesel deveria custar, no período, R$ 1,83 a mais e, a gasolina, R$ 0,95.

Fonte: ZeroHora/Redação