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PF descobre contrabando de migrantes feito por empresa de turismo em Rondônia

Ao menos150 pessoas foram enviados ilegalmente aos EUA. Empresa que colocava rondonienses nas mãos de coiotes fica em Ji-Paraná.


Grupo criminoso que contrabandeava migrantes de Rondônia para os Estados Unidos (EUA) foi desarticulado através de uma operação da Polícia Federal (PF) deflagrada nesta terça-feira (8).

Conforme revelou a investigação, os investigados mandaram ao menos 150 rondonienses nos últimos meses para fazer a travessia do México para os EUA. O envio ilegal desses migrantes era feito por uma empresa de turismo sediada em Ji-Paraná, região central de Rondônia. Ao todo, os agentes da PF cumprem seis mandados de busca e apreensão em quatro cidades através da operação Hope Fake:

  • Porto Velho

  • Vale do Paraíso

  • Ouro Preto do Oeste

  • Ji-Paraná

Esse crime de contrabando de migrantes se tornou evidente em maio deste ano, após uma mulher ir até a Delegacia da PF em Ji-Paraná para fazer o passaporte do filho sem a autorização do pai da criança. Na ocasião, a suspeita apresentou documentos falsos.

No pedido feito à polícia, a mulher alegava que precisava viajar para os EUA com a ajuda de coiotes. Através da investigação conduzida pela PF de Ji-Paraná foi descoberto não só o crime de "falsificação do documento apresentado, como também dos responsáveis pela promoção de migração ilegal almejada", sendo apurados vínculos de uma empresa do ramo de turismo.

'Bye Bye Brasil'


Segundo a Polícia Federal, foi constatado que das centenas de rondonienses enviados pela empresa de Ji-Paraná aos EUA, boa parte não retornou mais ao Brasil.

A partir desse indício, os policiais estabeleceram uma relação entre a mesma empresa investigada e cerca de 150 brasileiros (todos com último domicílio declarado em Rondônia) que foram detidos ao tentarem ingressar ilegalmente nos EUA através da fronteira com o México.

O nome da empresa de turismo alvo da operação não foi divulgado, mas segundo a PF, trata-se de um grupo criminoso que inclusive ocultava propriedade em nome de terceiros.


Fonte: Redação/ZeroHora

 
 
 

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