A política do "toma lá, dá cá" de Confúcio Moura
- Carlos Brasil
- 12 de dez. de 2023
- 2 min de leitura
Porto Velho, 12 de dezembro de 2023
Por: Carlos Eduardo Brasil
Dos senadores de Rondônia apenas Confúcio Moura declarou votar "sim" para o indicado Flavio Dino, indo totalmente contra os valores do seu próprio eleitorado e devolvendo a gentileza ao governo Lula por ter nomeado no incio do ano como um dos diretores do SUS, Williames Pimentel, seu amigo e ex-secretário de saúde do seu governo.

A população do Estado de Rondônia observa com perplexidade os desdobramentos do processo de indicação para o Supremo Tribunal Federal (STF) em meio ao que é chamado de "jogo democrático" da política nacional. Com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, Lula indicou Flávio Dino para ocupar a vaga, desencadeando debates intensos sobre a conformidade dos requisitos democráticos.
Contudo, escândalos de superfaturamento na compra de respiradores durante a pandemia, alegada obstrução à investigação na CPI do 8 de janeiro, sonegação de documentos, e a recusa em comparecer à comissão da Câmara dos Deputados colocam em xeque a reputação ilibada de Flávio Dino, um requisito constitucional para assumir o cargo no STF.
Quebrou? Chama lá que dá!

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A briga pelo poder em Brasília proporciona à população de Rondônia uma oportunidade única para avaliar se seus representantes estão alinhados aos valores democráticos da região. Dos senadores do Estado, apenas Confúcio Moura declarou voto "sim" para a indicação de Flávio Dino.


O apoio de Confúcio Moura ao indicado levanta questionamentos sobre possíveis práticas políticas antigas e esdrúxulas que envergonham o próprio eleitorado, já que, no início do ano, seu pedido resultou na nomeação do seu ex-secretário de saúde e amigo Williames Pimentel por Lula para uma das diretorias do SUS, alimentando a percepção do chamado "toma lá, dá cá".
O episódio sugere um desafio para os representantes rondonienses em equilibrar interesses locais com o compromisso com a ética e a transparência no cenário nacional.
FONTE: Redação/ZeroHora
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